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Ninguém nasce sabendo como mandar.
Eu não sabia... até ele me pedir pra parar.
Mas eu não parei.
E ele gozou chorando.
Naquela noite, eu entendi.
O poder estava em mim o tempo todo , eu só precisava aceitar que meu prazer vinha do controle.
Foi ali que Lilith nasceu.
E desde então, eu nunca mais pedi permissão.
Ele achava que estava no comando.
Ele dizia o que queria.
Falava grosso, firme, me pegava pela cintura como se eu fosse dele.
E por um tempo, eu deixei.
Deixei que ele pensasse que tinha as rédeas.
Deixei que achasse que me conduzia.
Até o dia em que, no meio de uma transa qualquer, ele tentou me calar com um gesto.
E eu... mandei ele ajoelhar.
Não foi pensado.
Foi instintivo.
Uma ordem pura, crua, sem doçura.
Ele hesitou.
Mas seus olhos brilharam.
A boca dele tremia, mas o corpo... se curvou.
Quando ajoelhou, percebi.
Ele não tinha o controle. Nunca teve.
Ele só estava esperando que eu tomasse.
Antes disso, ele me serviu.
Lambeu minhas pernas com devoção.
Segurou minhas coxas como se segurasse um altar.
Beijou os meus pés com os lábios trêmulos de quem sabe que prazer é privilégio.
Eu o fiz falar.
— Diga que me deseja.
Ele disse.
— Diga que me pertence.
Ele gemeu.
— Diga que não quer mais o controle.
Ele chorou.
E quando a língua dele alcançou onde eu ordenei…
eu me derramei em sua boca.
Ele engoliu tudo com os olhos fechados, tremendo.
E então…
gozou também.
Sem que eu o tocasse.
Sem que eu dissesse que podia.
Ele gozou de joelhos.
E eu sorri pela primeira vez como Domme.
Mas não foi só ele que se entregou.
Eu também me entreguei ao que sempre fui.
Naquele instante, não restava mais medo em mim.
Nem culpa.
Nem a menor vontade de agradar.
A doçura que ele esperava… virou veneno.
A hesitação que um dia me calou… virou ordem.
E o corpo que antes se curvava… agora pisa. Com salto, com intenção.
Eu me vi inteira.
Crua. Intensa. Incontrolável.
E gostei do que vi.
Ali, nasceu algo que nunca mais dormiu.
A mulher que comanda.
A que goza primeiro — e decide quando o outro merece.
A que sabe que não precisa gritar pra ser obedecida.
A que não beija pra agradar — beija pra marcar.
Desde então, não parei.
Não voltei.
Não pedi desculpas.
Descobri que o meu prazer está em ver a rendição.
Em escutar os gemidos que começam como resistência e terminam como adoração.
Em marcar a alma de quem me serve.
Sou Lilith.
Sou desejo em forma de comando.
Sou a Domme que nasceu no silêncio de um gemido contido ... e nunca mais foi calada.