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Era noite de Lua Crescente, e assim como a prata da noite se expandia no céu, o desejo de Líli crescia em sua carne. Não era apenas fome pelo doce que havia encomendado—uma pizza de chocolate com morangos—mas um apetite mais profundo, mais ardente. Algo que pedia para ser exibido, apreciado, consumido.
Vestiu-se para o seu ritual como quem se prepara para a caça: um vestido preto, longo, deslizando como tinta sobre sua pele nua. Nada por baixo, apenas a promessa do que poderia ser revelado. Desceu devagar, sentindo o frescor da madrugada como um beijo em sua pele quente.
Na portaria, encontrou o que esperava: o porteiro, solitário, guardião noturno de seus desejos ocultos. Ele sempre a olhava com aquela fome contida, com aquela reverência quase temerosa. E esta noite, ela queria alimentar essa fome, fazer daquele instante um banquete para ambos.
Lançou-lhe um olhar que falava sem palavras. Os lábios se entreabriram, a ponta da língua umedecendo-os como um convite silencioso. Ele engoliu em seco, hesitou, mas seus olhos a devoravam, traiçoeiros em sua timidez.
— Quer dividir a pizza comigo? a voz de Líli deslizou como veludo no ar da madrugada.
Ele assentiu, um gesto quase involuntário, como se seu corpo decidisse antes da mente. Líli entrou na portaria, deixando o perfume de desejo pairando no ambiente. Sentou-se sobre o balcão, as pernas se cruzando lentamente, como um feitiço sendo lançado. E então, como um sopro do destino, seu segredo se revelou entre os movimentos suaves da seda contra sua pele.
A respiração do porteiro falhou. Seus olhos escorregaram para onde não deviam, mas ela sabia que era exatamente onde deveriam estar. Líli sorriu, uma deusa travessa brincando com o próprio poder.
— Está com fome? sussurrou, oferecendo um pedaço da pizza, mas a doçura da sobremesa era nada perto do néctar que se derramava dela.
E naquele instante, a madrugada tornou-se um território de tentação e promessas não ditas. O jogo estava apenas começando.
— É só pizza que você quer? provocou, seus olhos faiscando malícia.
O porteiro hesitou, incrédulo da divina proposta e oportunidade, mas o desejo venceu qualquer pudor. Ele se ajoelhou, pegou os pés de Líli e os levou ao rosto, beijando-os com devoção. As mãos deslizaram por suas pernas, sentindo a pele arrepiada, o corpo que tremia em expectativa. Subiu até o centro do seu prazer, onde a umidade quente já se derramava por suas coxas e se espalhava até o bumbum.
Ele a acariciou com reverência, enquanto ela, plena, degustava sua pizza, passando o chocolate derretido pelos lábios, como se nada estivesse acontecendo. Com uma naturalidade diabólica, mergulhou o dedo no chocolate e depois o deslizou por entre suas coxas, tingindo sua intimidade com a doçura do cacau.
Ele entendeu o convite sem palavras e se lançou, sua língua ansiosa provando mais do que o chocolate, maravilhando-se com o sabor do desejo que fluía dela. Seu corpo se entregava às carícias, sua boca devorava-a como um homem faminto.
Seus dedos penetraram-na com ritmo, explorando-a, aprofundando-se na busca por seus segredos mais íntimos. Gemidos começaram a ecoar pela portaria, abafados pela madrugada, carregados de prazer.
Mas ele não conseguia parar. Seu instinto o dominava, sua boca continuava sua adoração, sua língua desenhando círculos, sugando, provocando.
Líli, entregue ao deleite, olhou para baixo e viu o volume rígido que agora lutava contra as calças do porteiro. Ele estava prestes a explodir, sem sequer ser tocado. Mas ela não estava ali para satisfazer os desejos dele. Era ela quem comandava.
Com um sorriso cruel, ela fez o inesperado. Quando ele tirou o membro para fora, desesperado por alívio, ela usou os pés para masturbá-lo. Seus dedos deslizaram com precisão, brincando, torturando-o com prazer. Mantinha-se digna, superior, enquanto ele gemia, os músculos tensos, incapaz de resistir.
Ele gozou ali mesmo, um grito abafado de prazer escapando de seus lábios, seu corpo sacudindo em espasmos enquanto seu desejo se derramava sobre os pés de sua deusa.
Mas ainda não havia acabado.
— Me faça gozar ! ordenou, a voz baixa, carregada de comando.
Ele, ainda ofegante, voltou para sua tarefa com ainda mais dedicação. Sua boca, seus dedos, tudo era entregue a ela como uma oferenda. As janelas da portaria ficaram embaciadas, testemunhas silenciosas daquela devoção absoluta. Líli passou a conduzir a cabeça de seu servo, indicando exatamente onde e como queria ser tocada.
E então, o clímax a tomou. Seu corpo arqueou, sua respiração falhou, e um último gemido ecoou pela noite. O porteiro, lambuzado e enlouquecido, ainda sedento por mais, olhou para cima, os olhos implorando.
— E agora? — sussurrou ele, a voz carregada de desejo insaciável.
Líli pegou um morango, mastigou-o lentamente, lambeu os lábios e os dedos antes de responder:
— Agora minha fome foi saciada.
Ergueu-se com a graça de uma rainha, caminhando devagar, rindo de forma sádica enquanto provocava ainda mais o pobre homem. Deixou-o ali, com o membro ainda duro em suas mãos, o rosto molhado pelo prazer que havia provado, a boca aberta, olhos suplicantes.
Antes de sair, olhou sobre o ombro e sussurrou, com um sorriso cruel:
— Obrigada pela sobremesa. Boa noite.
E ele, sem forças, murmurou:
— Obrigado pela melhor noite de trabalho da minha vida.