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O desejo nasceu em palavras digitadas no escuro. Líli conheceu um cara marrento, que se apresentava como submisso, num chat de relacionamentos BDSM, onde confissões se tornavam provocações, e provocações viravam promessas. Descobrir que eram vizinhos foi uma ironia do destino ou um capricho do próprio destino, que parecia querer colocá-los frente a frente sem demora. O jogo havia começado antes mesmo do toque, e agora, no restaurante escolhido para o primeiro encontro, as regras seriam estabelecidas na prática.
Líli sentou-se com a postura altiva de quem já sabia ser adorada. O tal marrento, intenso e devoto, ocupou seu lugar diante dela sem desviar o olhar. Ele era falante, cativante, a mistura perfeita entre submissão e presença. A mesa entre eles era um mero detalhe; as pernas inquietas de Líli com movimentos de aberturas provocantes; seus labios envolvendo sua língua a cada gole que Líli dava em sua bebida... Ele entendeu o recado. A mão dele subiu pela coxa dela, encontrando o tecido fino da saia longa com uma enorme fenda, deslizando por baixo como um segredo compartilhado. O desejo não pedia permissão, e quando seus dedos tocaram a pele nua de sua Dominadora, ele soube que estava exatamente onde deveria estar.
O jantar seguiu com provocações sussurradas e desafios silenciosos. Os olhares de Líli o queimavam mais do que qualquer toque. O poder dela estava na forma como o fazia se contorcer por dentro sem nem precisar erguer a voz. Quando finalmente saíram, o carro se tornou uma extensão daquele jogo proibido. Líli o puxou pelo pescoço e o beijou com a posse de quem já o havia tomado por completo. Suas unhas rasgavam e marcavam sua pele, enquanto suas mãos invadiam seu espaço, explorando, testando seus limites. "Me toque com força", ela ordenou, e ele obedeceu sem hesitar, sua respiração entrecortada pelo desejo de servi-la. Os bancos do carro enxarcados pelo suor, salivas e pelo liquido incestante a sair da intimidade de Líli. Os vidros embassados dificultavam (será mesmo?) que as pessoas que circulavam pela rua, ao lado do carro deles, assistissem tamanha luxúria.
O destino final era o templo de Líli, seu refúgio, seu santuário. O lugar onde ela moldava seus submissos ao seu prazer. Seu submisso foi recebido com cordas, vendas, gelos e o peso delicioso da autoridade de sua Dona . Amarrado, vulnerável, ele sentiu os pés de Líli pressionando seu abdômen, o salto do scarpin preto dela explorando sua pele sensível, as marcas que começavam a destacar, os comandos tornando-se exigências sem espaço para questionamento. Ela bateu, arranhou, marcou-o como um artista que assina sua obra-prima. E ele, entregue, implorou por mais. Cada golpe, cada toque, cada ordem era um convite para o abismo da devoção absoluta. Líli se deliciava em vê-lo tão vulnerável, sentindo o próprio prazer crescer com o poder absoluto que tinha sobre ele. Seus dedos deslizaram por seu próprio corpo, excitada com a submissão explícita de seu servo, saboreando cada gemido que ele lhe entregava.
Líli estendeu a mão e puxou o cinto dele, transformando-o em um instrumento de prazer e punição. Ele a olhou com olhos vidrados, entre desejo e súplica. A primeira chicotada veio como um beijo ardente em sua pele. Ele ofegou, um gemido de êxtase e dor escapando de sua boca entreaberta.
Ela sorriu, saboreando sua reação. Outra chicotada, mais intensa, atravessou suas costas nuas, e ele gemeu, os músculos renovando-se. Mas o brilho nos olhos dele não era de sofrimento, e sim de adoração. Seu corpo tremia, sua excitação crescia. Ele ansiava por mais. Cada marca em sua pele era um lembrete de quem comandava.
Ele explodiu inúmeras vezes, sua resistência desmoronando sob a intensidade do momento, e o corpo dela respondia a cada súplica, cada tremor do "marrento" alimentava sua excitação.
Quando com um suspiro satisfeito e um sorriso de puro deleite de Líli, tudo cessou. Restaram apenas os corpos quentes e a respiração ofegante. Líli sorriu, satisfeita. Seu sub, marcado e exausto, fitou sua Dominadora com um brilho de adoração no olhar. Ele não era apenas seu primeiro submisso. Ele era o começo de algo muito maior. Algo que apenas Líli poderia criar... e destruir.