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Eles se conheceram em um evento BDSM. Líli descobriu com ele o prazer do aparelho de choque em seu corpo. Por todo o seu corpo. Isso durante uma prática na qual ela se voluntariou. Lógico, ela ama se exibir! E só de saber que as pessoas do evento a assistiriam naquele momento...
Ali, ela escolheu deixar seu corpo nas mãos daquele homem. Mas ela não estava sendo comandada, e isso a excitava ainda mais, além dos choques que percorriam sua pele. Ela adorava sentir que o comandava com os olhos e com o próprio movimento do corpo.
Seu corpo estava estendido na temida "Cruz de Santo André", os braços e pernas bem esticados, a pele arrepiada pela eletricidade e pelo desejo. Ela o conduzia através dos gemidos.
Ele sim estava sob seu poder, apesar de estar com a máquina nas mãos. Ele obedecia, imensamente grato por aquela oportunidade de servi-la.
A plateia observava em um misto de fascinação e inveja. Era impossível desviar os olhos da cena. O som dos estalos elétricos e dos gemidos de Líli preenchia o ambiente, prendendo a atenção de todos. Alguns mordiam os lábios, outros respiravam pesado. Havia desejo no ar, puro e latente. Liil sabia disso e se deliciava com cada olhar faminto que a devorava.
A cena chegou ao ápice quando seu corpo estremeceu em um orgasmo intenso. O gozo escorreu por entre suas pernas, tingindo sua lingerie rendada e arrancando suspiros da plateia. Ela se sentia uma deusa adorada, desejada, exaltada.
E como toda deusa, queria deixar sua marca. "Quero marcá-lo com meus dentes", anunciou, os olhos brilhando em pura luxúria. Ele quase comemorou ao ouvir isso. Ser marcado por Lili era uma honra. E então ela mordeu a parte interna do braço dele.
Dias depois, ele a encontrou nas redes sociais. Cortejou-a como uma rainha, exaltando a honra que foi estar sob seu domínio naquela noite. Mas lamentou: a marca dos dentes dela havia sumido após quase quinze dias.
Líli, sempre safada, não hesitou. "Vamos renová-la, então. Hoje, às 20h30."
Ele foi buscá-la. Ela já havia escolhido o motel.
E quando a porta do quarto se fechou, ela sorriu, deslizando os dedos por seu próprio corpo, provocante, ansiosa. "Dessa vez...", sussurrou, puxando-o para perto, "vou marcar você em um lugar que nunca mais vai esquecer."
O quarto era impecável. Equipado com correntes presas ao teto, uma cadeira erótica posicionada estrategicamente, brinquedos de couro e metal organizados com zelo quase ritualístico.
Líli o observou com calma. Ele estava entregue, reverente. Seus olhos brilhavam com um misto de desejo e temor. Aquele jeito doce, meigo, cavalheiro... quase amoleceu o coração dela. Quase.
Ela decidiu começar com uma cadeira simples mesmo, da mesa de jantar.
Mandou que ele se despisse. Guiou-o com firmeza, e quando ele se sentou, prendeu seus pulsos e tornozelos. Imóvel. Exposto. Faminto.
Ela subiu no colo dele, nua, roçando-se de leve, rebolando com lentidão torturante. Seus seios quase tocavam o rosto dele, mas ela mantinha o controle, afastando-se no último segundo, provocando.
Sussurrava no ouvido dele:
— Você quer me comer?
— Sim, Senhora... por favor... — ele arfava, tentando conter o orgasmo que já ameaçava explodir.
Ela escorregava por ele, mas sem deixar que a ponta de seus sexos se encostassem.
Líli dançava. Sensual, perigosa. Seus quadris serpenteavam no ar, sua pele brilhava sob a luz difusa do quarto. O pau dele, duro, latejava como se fosse explodir. Ela o encarava, saboreando o desespero em seus olhos. Ele gemeu, arfou, implorou com o olhar. Mas não houve toque. Nenhuma penetração. Nenhum alívio concedido por ela.
Gozou ali, na cadeira, sozinho. Sem penetrá-la. Sem tocá-la. Sem permissão.
Apenas com a visão e o cheiro dela.
O esperma quente escorreu pela sua barriga, e ele gemeu como um animal enjaulado. E Líli sorriu, triunfante.
— Boa tentativa.
Mas a noite ainda estava apenas começando.
(Continua...)