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Com elegância, desatou os nós. Guiou-o para a cama e, desta vez, o algemou ali. Correntes presas ao teto mantinham seus braços esticados, vulneráveis. Ele a olhava com uma mistura de adoração e necessidade.
— Me deixa te sentir... — ele pediu. — O gosto da sua pele... o seu mel... por favor, Deusa.
— Ahhhhh... Quer me sentir? — ela gemia enquanto sussurrava, acariciando o rosto dele.
— Mais do que tudo...
Líli o direcionou para outro ponto do quarto...
Ele estava lá, vulnerável. Braços esticados, presos às correntes que desciam do teto. Os pulsos apertados, marcados já pela pressão dos fechos de metal, que imprimiam na pele não apenas dor… mas pertencimento. Suas pernas também abertas, com tiras grossas de couro que apertavam suas coxas, deixando-as vermelhas, tensas, latejando.
Líli caminhava ao redor dele como uma loba ronda sua presa.
O salto ecoava no quarto, ritmado, preciso, como se fosse um metrônomo do prazer e do pavor.
Passou a ponta dos dedos pelos ombros dele, descendo lentamente pelas costas.
Ali mesmo, já se viam marcas — da tensão, da espera, do nervosismo estampado na pele em forma de arrepios e vermelhidão.
Ela pegou o chicote.
Mas antes de usá-lo, se aproximou por trás, puxou-o pelos cabelos, inclinou sua cabeça para o lado e...
cravou um beijo com seu batom vermelho no pescoço dele.
Forte. Demorado.
Tão forte que parecia tatuagem.
— Você vai carregar essa marca até que eu decida que ela pode sumir — sussurrou.
E então...
O primeiro estalo.
PÁÁÁ!
O couro desenhou uma linha perfeita entre as escápulas dele.
A pele ficou vermelha na hora, quente, vibrando.
Ele gemeu. Não de dor.
De prazer. De entrega.
— Quer mais? — Líli perguntou, rodando o chicote no ar.
Ele só conseguiu acenar, arfando.
PÁÁÁ!
Desta vez, nas coxas — a parte interna, sensível, que fez o corpo inteiro dele arquear.
A tira de couro colou na pele e deixou ali uma marca tão nítida que parecia que alguém havia escrito o nome dela com fogo.
Ela não parava.
Nem rápido. Nem devagar.
O tempo era dela.
O ritmo... era o tesão dela.
Marcou as costas, uma, duas, três vezes.
Depois, as nádegas — que ficaram vermelhas, quentes, quase brilhando de tanta excitação.
O couro chicoteava e deixava linhas simétricas, cruas, deliciosamente cruéis.
E entre uma marca e outra...
outro beijo.
Agora, no abdômen dele.
A boca de Líli, desenhada em batom vermelho, ficou bem no lado esquerdo, perto da costela, onde ele podia olhar depois — e lembrar quem estava no controle.
Ela se abaixou, segurou o queixo dele e beijou também a boca.
Mas não um beijo de carinho.
Um beijo de posse.
De domínio.
Aquele batom agora estava nele, na pele, na boca, no corpo inteiro.
— Essas são minhas marcas — sussurrou. — Tanto as que doem quanto as que te fazem gozar só de olhar no espelho depois.
As últimas chicotadas foram mais lentas.
Uma nas coxas novamente, perto da virilha.
Outra, no centro das costas, como uma assinatura.
Quando parou, olhou para ele.
Viu os pulsos vermelhos, o corpo tremendo, as pernas abertas, latejantes.
O pau duro, pulsando, querendo... querendo tudo.
Querendo ela.
E ela apenas sorriu.
— Você está lindo assim. Todo marcado. Todo meu.
A ponta do chicote desceu, agora, para entre as pernas dele.
Deslizou suavemente, sem bater, só tocando, provocando.
A ponta do couro roçando o saco dele, depois o pau, depois subindo pela barriga marcada de beijos e dores.
— Quer mais... ou já entendeu quem manda aqui? — Líli perguntou, cravando os olhos nele.
Ele só conseguiu gemer.
Baixo. Quebrado.
Entregue.
Ela então largou o chicote e pegou seu queixo, forçando-o a olhar para ela.
Líli, ainda nua, ainda cheia de intenções, o puxou pela nuca até a cadeira erótica.
Seu toque era firme, mas delicado. Havia afeto na dominação.
Ela se posicionou na cadeira erótica, abriu as pernas com confiança e ordem.
— Me sirva. Me adore. Me faça gozar como uma Deusa merece.
E ele obedeceu.
A língua dele começou devagar. Desenhando caminhos, como quem mapeia um território sagrado pela primeira vez.
Explorando. Aprendendo. Rezando... em carne viva.
Líli gemeu. Um som rouco, primitivo, selvagem.
Não era só prazer. Era possessão. Era transcendência.
Cada deslizar da boca dele parecia tocar direto sua alma e marcar seu corpo com algo mais forte do que qualquer chicote.
Ele começou com a ponta da língua, traçando lentamente os contornos externos da vulva.
Deslizava devagar, quase sem pressionar, como se estivesse desenhando a própria rendição.
Subia… e descia. Lambia… e soprava. Alternava o quente da língua com o frio da respiração.
Líli tremia.
Seus lábios buscavam, suaves, os lábios dela. Beijava sua buceta como se beijasse a boca de uma Deusa.
Devagar. Demorado. Intercalando lambidas longas com pequenos beijos molhados, estalados, que faziam o clitóris dela pulsar, latejar, enrijecer de puro tesão.
Quando sentiu que ela arqueava as costas, ele afundou o rosto.
Sugou o clitóris. Forte. Preciso.
Puxava com a boca e massageava com a língua, alternando sucções lentas e rápidas, até que Líli apertava os próprios seios, arranhava a cadeira, gemia seu nome em tom de comando e desespero.
E ele não parava.
Dois dedos deslizaram pra dentro.
Sem pressa no começo.
Apenas entraram, quentes, encaixados, como se testassem sua própria capacidade de pertencer.
E quando perceberam que ela os queria ali, dentro, inteiro…
Ele começou a foder com os dedos.
Empurrava. Girava. Pressionava.
Abaixava e subia, como se modelasse a carne dela, como se quisesse moldá-la para ele.
Líli gemia. O quadril tremia.
Ela rebolava na boca dele como se quisesse sufocar aquele servo no próprio prazer.
Ele entendeu. E enfiou um terceiro dedo.
E deslizou a língua novamente pelo clitóris, agora em círculos, depois em movimentos verticais, depois desenhando o número oito, depois sugando e lambendo sem parar, intercalando cada movimento com gemidos abafados e respiração quente contra a pele dela.
O som era obsceno.
Música pura.
Música feita de sucções, respirações, líquidos, gemidos e tremores.
— Isso... — Líli rosnou. — Isso é o que eu quero. Assim... mais… mais forte... não para. Não ouse parar...
Ele não ousou.
Ele não podia.
Ele não sabia mais como parar.
Era língua, boca, dedos, alma.
Tudo servindo. Tudo implorando.
Tudo adorando.
E quando ela explodiu, não foi com um gemido.
Foi um rugido. Um uivo.
Um grito primal, que ecoou nas paredes, bateu nos espelhos e voltou.
Um som que dizia ao universo inteiro: eu sou prazer. Eu sou poder. Eu sou Líli.
Ela segurou sua cabeça, manteve sua boca ali, até o último tremor, até o último espasmo.
Até que ele, todo molhado — do suor, da saliva e dos líquidos dela — ficou ali ajoelhado, ofegante, de queixo trêmulo e olhos cheios de adoração.
Quando voltou a respirar, Líli o encarou.
Puxou seu queixo, ergueu seu rosto, e disse com a calma de uma professora que dá uma lição importante:
— A penetração… é reservada apenas para os que me surpreendem ainda mais.
Você chegou longe.
Mas ainda não chegou lá.Deitou-se ao lado dele, satisfeita, e já pensando na próxima sessão.
Fim